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Classificações de incêndio e formas de combatê-lo

By: Maicon Espadilha on Maio 16th, 2023

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Classificações de incêndio e formas de combatê-lo

CPVC Blazemaster  |  Sistema contra incêndio

Muito antes de se pensar em medidas de prevenção e combate à incêndios, é fundamental que se tenha conhecimento da importância de se estabelecer um projeto de confiança para essa finalidade. Cada edificação possui necessidades distintas, em função da finalidade de ocupação, tamanho da construção, risco potencial de incêndio, entre outros.

Por conta disso, é fundamental estar atento no momento da escolha dos profissionais envolvidos em tais projetos, bem como os materiais e equipamentos. Escolha sempre empresas e fornecedores que possuam credibilidade e tenham amplo conhecimento no setor.

Para tentar equalizar os diferentes níveis de conhecimentos, separamos algumas dúvidas muito comuns sobre as causas de incêndios, as medidas para combatê-los e como deve ser criado um bom projeto de proteção. Confira:

 

Quais são as classificações de incêndios?

Classificações de incêndiosOs incêndios podem ser classificados em cinco diferentes classes, separados de acordo com as características de queima de cada material. São elas:

- Classe A: oriundo da queima de materiais sólidos como algodão, tecido, papel, madeira e borracha. Tem como principal característica deixa resíduos como carvão e cinzas;
- Classe B: incêndios a partir de líquidos, ou de gases inflamáveis ou sólidos que se liquefazem, como por exemplo, graxa, gasolina, óleo, tinta, querosene e parafina;
- Classe C: são os incêndios que acontecem em equipamentos elétricos diversos, como equipamentos de informática (computadores, notebooks, e outros), transformadores, geradores, motores, quadros de força e cabos energizados;
- Classe D: incêndio proveniente de metais pirofóricos (aqueles que explodem ou emitem chamas em contato com hidrogênio, água ou umidade no ar) como o selênio, sódio, magnésio, potássio, zinco, titânio, e outros;
- Classe K: incêndio causado a partir da queima de óleos vegetais ou gorduras animais. Pode ocorrer, por exemplo, em equipamentos como frigideiras, fritadeiras e grelhas.

 

Quais são as causas mais comuns de incêndios

De maneira geral, todo incêndio pode se iniciar em função de três causas possíveis:

  • Causas naturais: quando é originado a partir de acontecimentos naturais, sem qualquer intervenção humana;
  • Causas acidentais: incêndio gerado através da negligência ou descuido humano, sem que haja alguma intenção de provocá-lo;
  • Causas criminosas: incêndio causado de maneira proposital, visando danos materiais ou mortes.

Causas de incêndiosEm se tratando de ambientes comerciais e empresariais, há diversos fatores que podem iniciar um incêndio. Dentre eles destacam-se as descargas elétricas, armazenamento incorreto de produtos inflamáveis, falha e negligência humana, e problemas em instalações e equipamentos elétricos.

Esses dois últimos fatores, entretanto, têm peso significativo no tema. O descarte irregular ou descuidado das guimbas de cigarro e fósforos utilizados, aliado à falta de manutenção ou instalação incorreta ou irregular de equipamentos são apontados como os principais fatores para que um incêndio se inicie.

 

Medidas básicas de prevenção de incêndios

Pensar nos métodos de prevenção a incêndios é uma tarefa ainda mais importante do que o combate em si, pois ela envolve tanto a educação das pessoas que utilizam o espaço, quanto a instalação correta das medidas de proteção contra o fogo.

De maneira geral, as principais medidas preventivas são:

  1. Adoção de normas de segurança e prevenção: existem normas, como a NR-23 e a NBR 14432, que orientam os planos de prevenção a incêndio de determinado local;
  2. Armazenamento e organização de materiais: em ambientes que possam armazenar materiais inflamáveis a prevenção é ainda mais importante. Entretanto, não se pode esquecer que, em um escritório, por exemplo, há a presença de papéis e outros materiais que, em contato com uma faísca, podem iniciar um incêndio;
  3. Manutenção e inspeções periódicas: é de suma importância que o sistema de prevenção e combate a incêndios especificado tenha atenção especial quando o assunto é manutenção. Por outro lado, os curto circuito estão entre as principais causas de incêndio. Por isso, é fundamental que se estabeleça procedimentos frequentes de vistoria e pequenos consertos na rede elétrica;
  4. Sistemas de detecção e combate a incêndios: é fundamental garantir a correta utilização de recursos que possam alertar sobre a presença de chamas ou fumaça, utilização de placas de sinalização, saídas de emergência e rotas de fuga, além da aplicação de medidas de extinção, como extintores, hidrantes e sprinklers;
  5. Educação e conscientização: sem sombra de dúvidas a medida mais importante a ser adotada. É fundamental que colaboradores e utilizadores do espaço tenham consciência do impacto de seus atos (como o correto descarte de cigarros e outros materiais) na prevenção de incêndios. Além disso, se o acidente for inevitável, é importante que essas pessoas saibam como agir e para onde ir na presença de fogo.

É importante destacar que é mandatório que tais medidas preventivas sigam as orientações previstas nas instruções técnicas do corpo de bombeiros estadual!

 

Como elaborar um projeto contra incêndio (PPCI?)

Projeto de proteção e combate à incêndiosO PPCI, plano de prevenção e proteção de combate a incêndio, é um documento exigido por lei e fiscalizado pelo Corpo de Bombeiros que atesta que as instalações de determinado local estão de acordo com as normas vigentes de proteção.

É ele que define, entre outas coisas, como, e para onde, evacuar as pessoas ao se iniciar o combate ao incêndio. É aqui também que se definem quais os equipamentos de combate a incêndios que serão utilizados, como os hidrantes, porta corta fogo e os sprinklers. Tais medidas devem levar em consideração o risco do local, potencial de incêndio e quaisquer outros critérios baseados nas instruções técnicas.

 

Quem pode fazer um projeto de combate à incêndio

Nem todas as pessoas podem realizar um plano de prevenção e proteção de combate a incêndio. É necessário que o responsável pela assinatura do projeto esteja habilitado e credenciado junto ao conselho do CREA, e estar apto a realizar uma ART (anotação de responsabilidade técnica).

Além disso, a norma ABNT 15219 exige que o documento seja escrito e assinado pelo profissional que o elabora e pelo responsável da edificação ou área de risco.

Mais uma vez, é importante reforçar que a palavra final é do corpo de bombeiros estadual, podendo este exigir alterações no plano e determinar prazos para a execução e conclusão das mesmas.

 

O mais importante você já sabe: para instalar um sistema de proteção e combate à incêndios com credibilidade, conte com a qualidade do CPVC BlazeMaster®! Para conhecer mais sobre as vantagens desse sistema, entre em contato com nossa equipe antes de iniciar seu projeto!

 

 

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